Sabotagem e morte: sensor
de avião de Eduardo Campos foi desligado
O
irmão do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o advogado Antônio
Campos, foi procurado, recentemente, por peritos que acompanham as investigações
sobre o acidente que vitimou o então candidato à presidência e assessores. As
informações levadas pelos peritos ao advogado são gravíssimas e assustadoras. O caso vive envolto
no mais completo mistério e até agora as investigações não haviam revelado as
causas do acidente.
De
acordo com Antônio Campos, as informações esclarecem dúvidas que a família
resistia em admitir: a real possibilidade de sabotagem do avião, o que pode
transformar o acidente em homicídio.
Os
peritos informaram que há evidências claras de que o Speed Sensor da aeronave foi
desligado, intencionalmente ou não, sendo essa última hipótese de não
intencional improvável. Esse tipo de procedimento caracteriza que o avião foi
preparado para cair, o que apontaria para sabotagem e homicídio dos ocupantes
do avião.
Com
base nessa constatação, o advogado e irmão de Eduardo Campos protocolou nesta
segunda-feira (2) um requerimento/denúncia nos autos do inquérito policial
federal, que se arrasta há 3 anos e 7 meses, no qual está habilitado como
advogado da família.
Por outro
lado, Antônio Campos está levando todo o conteúdo das perícias ao conhecimento
do Ministro da Justiça, ao Ministério Público de Santos, ao Juiz que em Santos
preside a ação de produção de provas e à Procuradora Geral de Justiça, Raquel
Dodge.
Ele
afirmou que “o faz por obrigação e dever de irmão, ante um fato tão doloroso e
grave que trago a público e que merece aprofundada investigação”.
Antônio
Campos disse, ainda que “precisamos de esclarecimentos seguros e mais céleres,
pois já se aproxima 4 anos do falecimento de Eduardo Campos, a quem tenho o
compromisso de lutar até o fim em descobrir as reais causas do acidente que o vitimou”.
ACIDENTE
- O candidato a presidente pelo
PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morreu na manhã da
quarta-feira, 13 de agosto de 2014, após a queda do jato particular em que
viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos no domingo,
10 de agosto.
A bordo da aeronave estavam sete pessoas, das
quais cinco passageiros (Campos e quatro assessores da campanha) e dois
tripulantes.
Morreram no acidente:
- Eduardo Campos, candidato
à Presidência
- Alexandre Severo e Silva, fotógrafo
- Carlos Augusto Leal Filho (Percol), jornalista e assessor de imprensa
- Pedro Valadares Neto, assessor e ex-deputado federal
- Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista
- Alexandre Severo e Silva, fotógrafo
- Carlos Augusto Leal Filho (Percol), jornalista e assessor de imprensa
- Pedro Valadares Neto, assessor e ex-deputado federal
- Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista
- Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto
- Marcos Martins, piloto
Da Redação
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