BOMBA: Ana Célia estava “chumbada”
e as amigas alcoolizadas, diz vice-prefeito
Veio
à tona na semana passada mais um episódio da novela que envolve a aliança entre
a prefeita de Surubim, Ana Célia (PSB) e seu vice Guilherme Nóbrega (mesmo
partido).
Em
um novo áudio vazado através das redes sociais, o vice-prefeito dispara uma bomba
na direção de Ana Célia e diz com todas as palavras que a prefeita estava “chumbada”,
utilizando um termo popular para dizer que ela estava sob efeito de álcool ou
embriagada. Na mesma fala, Guilherme Nóbrega diz que as amigas que normalmente
acompanham Ana Célia aos eventos também estavam “alcoolizadas”.
Ele
afirma que ao chegar na avenida São Sebastião, a prefeita estava no primeiro
andar da casa de pessoas conhecidas, onde chegou, cumprimentou e “fez a festa”
com todos. Na ocasião, ele teria chamado duas pessoas do grupo de Ana Célia
para acompanhá-lo.
É
neste momento que ele faz novas revelações no mínimo constrangedoras para a prefeita.
Guilherme Nóbrega diz que “aquelas coroas que andam com ela, chamei duas que ‘tavam’
assim, inclusive, alcoolizadas”.
A
referência do vice-prefeito ao suposto alcoolismo da prefeita e de suas amigas
traz novamente à tona um velho estigma da família Cabral, que foi muito
propagado durante as campanhas municipais de Surubim, nas quais muito se falou sobre
o gosto da prefeita por uma bebida alcoólica. Na época, ela chegou inclusive a
receber apelidos maliciosos de seus adversários em torno do chamado efeito
diurético da bebida.
Guilherme
começa reclamando abertamente que “todo mundo tinha abadá do bloco de
prefeitura”, mas que até a sexta-feira à noite não havia chegado nada até ele. O
vice não menciona a qual bloco faz referência. Ele revela que a prefeita Ana
Célia chegou a perguntar: “cadê tua camisa?”. Ao que ele respondeu: “tô sabendo
agora que tem camisa, porque eu vi você vestida”.
No
áudio, o vice reclamou que estava sendo excluído das atividades da prefeitura,
já que ninguém teria dito a ele qual a programação. “Ninguém me disse a
programação, eu faço a minha. Saí cumprimentando o povo pela avenida todinha”,
disse. Guilherme Nóbrega chega a afirmar categoricamente: “Pode dar o que for.
Se causar ciúme eu não tô nem aí, porque eu não vou deixar de falar com o povo”.
Ao
se encontrar com a prefeita, Guilherme Nóbrega afirma que ela o chamou para
subir em um determinado trio, o que ele recusou: “você vai descer no meio do
povo, eu vou descer no meio do povo (no que ela concordou)”, teria dito ele em
outra parte do áudio. Ele disse que ao descer para acompanhar o bloco, “o povo
dela todinho estava dentro da corda (cordão de isolamento dos blocos) e ela me
acompanhando. Aí Forró puxou no braço dela pra ir pra dentro da corda”. Nesse
momento, o vice-prefeito afirma que a prefeita o chamou para a área de
isolamento do bloco e ele novamente recusou: “Eu não vou. Eu tô com a maioria.
Se a maioria não tem condições de pagar, eu vou ficar aqui, na mesma condição
do povo”, teria dito Guilherme Nóbrega, revelando que considerou a situação um
absurdo. Constrangida com a resposta do vice-prefeito, Ana Célia decidiu sair
da corda.
Na
gravação, ele revela, ainda, que “não se bate muito com aquele Forró”. O Forró,
a quem o vice se refere é Gevson Andrade, uma espécie de eminência parda ou “conselheiro”
às avessas de Ana Célia, que orbita em torno da prefeita sempre que ela precisa
de “conselhos” que levam do nada para lugar nenhum.
Coincidentemente,
em um tom claramente provocativo ao vice-prefeito, na sua página pessoal do facebook,
Gevson Andrade manda o seguinte recado: “GUILHERME, titio te ama”.
Ainda
no áudio publicado nas redes sociais, o vice-prefeito revela uma picuinha existente
dentro do PSB, por conta da indicação do nome do partido à eleição municipal. Ele
afirma que “Nilton (Mota) era o possível candidato a prefeito e ela não desceu
no trio porque também queria ser candidata”, escancarando uma divisão velada
dentro da sigla.
Da Redação
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