'Cala boca já
morreu. Só me calam se mandarem me matar. Existe um esquema criminoso na
Prefeitura de Surubim para dar prejuízo ao erário. Este relatório do TCE
confirma tudo que denunciei', afirma vereador Vavá
Em janeiro, alegando estado de Emergência, o município contratou sete empresas, sem licitação, cujos contratos, somados atingem valor superior aos R$ 11 milhões. De acordo com a representação encaminhada ao MP, "Em apenas 40 dias, a gestão Ana Célia gastou R$ 11 milhões ou 13% do orçamento anual do município, sem licitação, driblando a Lei", denunciou o vereador.
Na primeira auditoria, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco apontou irregularidades na contratação de uma empresa para locação de máquinas pesadas, com dispensa de licitação.
De acordo com o Relatório de Auditoria do TCE, obtido com exclusividade pelo Blog, ''Em decorrência das irregularidades, foram constatados superfaturamento de preços, no montante de R$ 473.290,00 (quatrocentos e setenta e três mil, duzentos e noventa reais), passível de restituição ao erário municipal', no 'Processo Licitatório 004/2017, Dispensa 004/2017'.
A auditoria, que teve como relatora a conselheira Teresa Duere, apontou 'irregularidades no procedimento da licitação, subcontratação integral do objeto contratado e superfaturamento de preços'.
O Relatório de Auditoria do TCE aponta três responsáveis pelas irregularidades: o secretário municipal de Administração, Arquimedes Franklin de Lima Neto, a prefeita de Surubim, Ana Célia Cabral de Farias, e a empresa Diretrix Engenharia e Consultoria Ltda., responsabilizados pelo superfaturamento de preços, bem como pela devolução dos R$ 473.290,00 aos cofres públicos.
Para o autor das denúncias, o vereador e advogado dr. Vavá, esta auditoria 'constata as irregularidades da primeira de uma série de contratações, feitas sem licitação pela Prefeitura de Surubim, sem respeitar a legislação e para lesar os cofres públicos do Município'.
O Blog está à disposição dos citados pelo TCE e pelo vereador para publicação de possíveis esclarecimentos.
Da Redação do Blog de Cassiano Albérico.
A voz mais contundente da
oposição em Surubim é a do vereador e advogado dr. Vavá (PDT). Com base em
denúncias feitas pelo parlamentar, o Ministério Público instaurou inquérito
civil público para apurar possíveis irregularidades em contratações feitas com dispensa
de licitação, realizadas pela Prefeitura de Surubim.
Em janeiro, alegando estado de Emergência, o município contratou sete empresas, sem licitação, cujos contratos, somados atingem valor superior aos R$ 11 milhões. De acordo com a representação encaminhada ao MP, "Em apenas 40 dias, a gestão Ana Célia gastou R$ 11 milhões ou 13% do orçamento anual do município, sem licitação, driblando a Lei", denunciou o vereador.
Na primeira auditoria, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco apontou irregularidades na contratação de uma empresa para locação de máquinas pesadas, com dispensa de licitação.
De acordo com o Relatório de Auditoria do TCE, obtido com exclusividade pelo Blog, ''Em decorrência das irregularidades, foram constatados superfaturamento de preços, no montante de R$ 473.290,00 (quatrocentos e setenta e três mil, duzentos e noventa reais), passível de restituição ao erário municipal', no 'Processo Licitatório 004/2017, Dispensa 004/2017'.
A auditoria, que teve como relatora a conselheira Teresa Duere, apontou 'irregularidades no procedimento da licitação, subcontratação integral do objeto contratado e superfaturamento de preços'.
O Relatório de Auditoria do TCE aponta três responsáveis pelas irregularidades: o secretário municipal de Administração, Arquimedes Franklin de Lima Neto, a prefeita de Surubim, Ana Célia Cabral de Farias, e a empresa Diretrix Engenharia e Consultoria Ltda., responsabilizados pelo superfaturamento de preços, bem como pela devolução dos R$ 473.290,00 aos cofres públicos.
Para o autor das denúncias, o vereador e advogado dr. Vavá, esta auditoria 'constata as irregularidades da primeira de uma série de contratações, feitas sem licitação pela Prefeitura de Surubim, sem respeitar a legislação e para lesar os cofres públicos do Município'.
'A maior responsabilidade é da prefeita. Ela
não pode dizer que não sabia porque assinou tudo. O problema é que as coisas
estão sendo feitas sem critério mesmo, afrontando intencionalmente a Lei,
quem fiscaliza e principalmente o cidadão. Todas as denúncias que fiz foram
elaboradas com base em fatos e com documentação anexada. O Ministério Público e
o Tribunal de Contas prestam um grande serviço ao povo de Surubim ao apurar e,
lamentavelmente, constatar as irregularidades. Tenho convicção que, na
Prefeitura de Surubim, existe a atuação de um esquema criminoso organizado,
criado para dar prejuízo ao erário público municipal', afirma.
Para o vereador, o
secretário de administração deve ser imediatamente afastado e a prefeita
precisa se pronunciar pessoalmente sobre os fatos apontados pela auditoria do
TCE.
'A prefeita está dando uma de 'João sem
braço', como se nada do que eu denunciei estivesse ocorrido. Mas agora com as
denúncias sendo apuradas e constatadas pelo MP e pelo TCE, ela precisa se
pronunciar e dar uma resposta pública, de 'viva-voz' às pessoas de Surubim. A
primeira atitude é demitir o secretário de Administração, que não tem nem
competência, nem formação na área, nem condições éticas de permanecer no cargo', avalia.
O vereador frisa que as
irregularidades ocorridas são apontadas de maneira muito clara pelo relatório,
e destaca a subcontratação dos prestadores de serviço, feitas aqui mesmo na
cidade, e o superfaturamento dos valores.
'É tudo irregular, chega a ser assustador. A
comissão de licitação não participou da contratação. Aliás, contrataram uma
empresa só para intermediar os contratos e dá prejuízo ao Município. Por que a
Prefeitura não contratou diretamente os prestadores? Alugou os veículos aos
próprios donos, todos daqui de Surubim? Faz sentido contratar uma empresa que
não tem um veículo no CNPJ dela no Detran para alugar caminhões e máquinas
pesadas? Os técnicos do TCE comprovaram que a Prefeitura pagou até mais que o
dobro do que a empresa pagava ao pessoal contratado aqui. Tem caminhão alugado
por R$ 8.800, 00 por mês ao dono, mas a Prefeitura pagou R$ 18.000,00 à
empresa. Ninguém em Surubim é capaz de entender essa matemática que só soma e
multiplica prejuízos ao município',
denuncia.
O parlamentar afirma
ainda que vai acompanhar os desdobramentos dessa investigação e aguardar o
resultado das outras representações que fez ao MP denunciando irregularidades
na contratação de empresas pela Prefeitura de Surubim, sem licitação, e frisa
que o valor do prejuízo deve ser devolvido.
'Só nesta primeira auditoria, são R$ 473 mil
que devem ser restituídos ao erário, pela prefeita, pelo secretário de
administração e pela empresa Diretrix. Agora, o Ministério Público
vai analisar o relatório do TCE e avaliar se instaura ou não processo por
improbidade administrativa. Vou acompanhar de perto cada uma delas e os
desdobramentos, porque é de interesse da população. Digo até que esta primeira
denúncia não é a mais séria. Tem coisa muito mais séria sendo apurada e eu
estou atento a tudo. Não vou parar de denunciar, porque 'cala boca já morreu',
e só conseguem me calar se mandarem me matar', conclui.
Da Redação do Blog de Cassiano Albérico.
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